Nasci em Espinho, Portugal, mas foi em Belém do Pará que aprendi a ouvir o mundo: o sotaque das rádios, o batuque das festas, o silêncio das madrugadas. Aos 17, tocava em conjuntos regionais enquanto narrava futebol na Rádio Marajoara; mais tarde, de volta a Portugal, virei agente licenciado pela FIFA – mas nunca larguei o caderno de versos.Minhas referências misturam Milton Nascimento, Gonzaguinha, Beatles, Rolling Stones e a cantoria das ruas amazônicas. Das memórias desses dois continentes nascem canções que não só se ouvem, mas se vivem.